Na news #04 eu falei sobre estar presente no presente, sobre o agora. Mas hoje quero falar sobre olhar para trás um pouquinho.
olhando pro céu (e pensando em um monte de coisas) ☁️
Essas semanas (ou foram dias?) para trás, lendo a
, recebi um socão no estômago da . Falando sobre memória, ela disse:…sem lembrar onde almocei no início do mês, porque já não tenho nenhum distanciamento, é tudo uma coisa só, todo dia é o mesmo hoje - e esse é o ponto. parado no tempo, a gente não acumula experiências. algumas palavras só poderiam ser escritas e algumas experiências só podem ser vividas depois da memória selecionar o que vai e o que fica na lembrança.
quando perdemos as conexões da memória, delegando nossa vida e nossas lembranças às máquinas e rolos de câmera do celular, sinto que ficamos ainda mais ancorados num presente infinito. sem deixar nada pra trás e sem pensar pra frente.
me sinto vivendo infinitamente na prisão do hoje. todo dia é hoje.
durmo, acordo e segue sendo hoje. infernooo. o dia da marmota é real.
Obrigada Luciana, pelo murrão no estômago. Esse texto da flows colocou minhas engrenagens para pensar, e depois disso me deu vontade danada de falar de memória por aqui também.
Lembro que a uns anos atrás eu comprei um pacotão de revelação de 200 fotos. Entrei no buraco negro de fotos em nuvem, celular, computador, selecionando um monte de momentos dos anos anteriores para revelar. Quando as fotos chegaram, foi um dos sentimentos mais doidos que eu tive.
Era quase como se eu conseguisse voltar para cada um daqueles momentos, daquelas memórias. Consegui sentir mesmo, tudo que senti naqueles momentos impressos no papel fotográfico. Fiquei filosófica na época e postei no instagram perguntando “como você guarda sua memória?”. E de tempos em tempos faço essa pergunta para mim mesma, pra me lembrar de realmente guardar minhas memórias, e não apenas ir vivendo e largando elas para trás.
Porque sinto que nesse ritmo frenético do mundo 💫moderno💫, acontece do jeitinho que a
escreveu: perdemos as conexões, deixamos tudo no rolo da câmera, nos prendemos num presente infinito. E pra isso eu tenho lugar de fala, porque tiro mais fotos que consigo postar e/ou revelar, e toda vez que vejo o número crescente de itens no rolo da câmera me irrito mais e mais. Às vezes penso em parar de fotografar com o celular, comprar uma câmera analógica e pronto, mas infelizmente ainda não sou ryca o suficiente para bancar essa invenção de moda.Para as minhas memórias, eu gosto de ter tudo exposto. Um bilhete, um quadro, um souvenir de viagem e quantas fotos couberem penduradas no quarto. Amo ter o momento capturado, lembrar o que aconteceu antes e depois do flash disparar, ter o coração apertado porque queria voltar no tempo, para aquele exato segundo que o obturador fechou.
Quando eu viajo dou significado a tudo, compro cacarecos e lembrancinhas para me levarem de volta para aquelas memórias sempre que eu os ver ou usar. No dia a dia sigo fotografando sem parar, tentando capturar os momentos sem que ninguém faça pose, arrume o cabelo, a roupa, a maquiagem.
Acho que vou virar uma daquelas velhas saudosistas, que ama falar do passado, de como as coisas eram melhores, mesmo que as coisas já não estejam tão boas assim.
Memórias todos nós temos, acho que só temos que sair do automático e realmente olhar para elas, guardá-las, não deixá-las espalhadas pelo caminho. Apreciar um cadinho mais o passado, antes de se desesperar com o futuro (ou o presente). O meu jeito de fazer isso é com a fotografia, seja ela impressa em papel fotográfico ou em photo dumps mensais no Instagram.
Mas e você? Como você guarda as suas memórias?
o que floriu por aqui 🌼
O que aconteceu de bom ou de novo aqui no meu quintal.
Uma pessoa querida (beijo, Didi!) me falou que temos que comemorar as pequenas conquistas, e é isso que tenho feito. Um passo, uma comemoração. Mesmo que a comemoração seja só assar um pão de queijo no meio da semana.
Eu também fui no show da Lagum no Parque Municipal de BH. Eu amo show à beça, e foi delicioso. Todo mundo cantando junto, no meio das árvores do parque, e eu acompanhada de duas das pessoas que eu mais amo nesse mundo.
Ah, e não podemos esquecer que Taylor Swift anunciou não uma, mas três datas de show no Brasil. Que comecem os jogos.
o que secou por aqui 🥀
Eu sou zero a favor da ideia de vida perfeita que muitas vezes temos na internet. Então essa seção é para falar de coisas não tão floridas que aconteceram, pois afinal de contas elas também fazem parte da vida, né?
Pra não ficar repetitivo eu falando de acne, essa semana vou destacar que o trabalho foi especialmente pesado nas últimas semanas. Meu gestor entrou de férias e eu tive que absorver parte do trabalho dele. Mas quando essa news chegar na sua caixa de entrada tudo já vai ter voltado ao normal. Ou assim eu espero.
e o sol já vai se pondo 🌄
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sobre mim
Daqui a quinze dias tem mais, mas enquanto não chega nada novo, você pode ler o que já conversamos por aqui: